Instituto Pensar - Eduardo Bolsonaro admite erros de seu grupo nas eleições municipais

Eduardo Bolsonaro admite erros de seu grupo nas eleições municipais

por: Igor Tarcízio


deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) admitiu que seu grupo político não foi bem nas eleições municipais deste ano e disse que, para evitar os mesmo erros em 2022, a solução é melhorar a comunicação. Com o discurso de vencer uma "guerra de ideias?, o filho do presidente Jair Bolsonaro lançou nesta terça-feira (8) o Instituto Conservador-liberal (ICL), do qual é presidente.

Para uma plateia formada por ministros, secretários, parlamentares, militantes de direita e blogueiros, Eduardo afirmou que o movimento conservador precisa sobreviver a Jair Bolsonaro e não se limitar às disputas eleitorais. 

Neste ano, bolsonaristas foram aquém quando comparado ao desempenho de 2018, enquanto partidos de centro se fortaleceram.

"Nessa eleição, vimos pessoas com os mesmos propósitos, os mesmos ideais trocando farpas porque nunca sentaram, nunca tomaram um suco juntos, uma cerveja pra alinhar as ideias. Será que só eu estou tendo essa percepção? Eu tenho certeza que não?, disse. "Faltaram organização e comunicação. Não é para eleger o Eduardo Bolsonaro, não. É para nós fazermos uma base, porque o Jair Bolsonaro não é perene, um dia ele vai morrer e esse movimento tem que continuar.?

Aliança da incerteza

Um dos fundadores do Aliança pelo Brasil, partido que Bolsonaro lançou no ano passado, Eduardo admitiu que a sigla pode não sair do papel. Segundo ele, caso a legenda não consiga o registro da Justiça Eleitoral, o plano é ingressar em um partido que esteja disposto até mesmo a mudar o nome e alternar o estatuto para ceder espaço para seu grupo político.

Instituto

O ICL é inspirado nos "think tanks? conservadores americanos, como The Heritage Foundation. CEO do instituto, o advogado Sérgio Sant?ana, ex-assessor do Ministério da Educação na gestão de Abraham Weintraub, disse que a proposta é oferecer cursos de formação política, publicar livros, promover intercâmbio e criar grupos de pensadores de direita para influenciar nas políticas públicas. 

O instituto passará a organizar no Brasil a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC, na sigla em inglês), evento de direita lançado em 1974 nos Estados Unidos, e que teve a primeira edição brasileira em 2019.

Com informações do Estadão



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